Vasco x Flamengo, no Nilton Santos: dirigentes trocam farpas em evento na Ferj
Título: Clássico Carioca: Escolha do Nilton Santos para Vasco x Flamengo Gera Tensão entre Dirigentes
Na última terça-feira (25 de fevereiro de 2025), em um encontro promovido pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), representantes de Vasco e Flamengo se reuniram para definir os detalhes da semifinal do Campeonato Carioca, que terá o Vasco como mandante. O confronto está marcado para acontecer no Estádio Nilton Santos neste sábado, uma decisão que não agradou a todos.
Inicialmente, o Vasco expressou o desejo de realizar o jogo em seu estádio tradicional, São Januário. No entanto, o local foi vetado pelo Bepe devido a preocupações com a segurança em partidas de alto risco. Diante disso, o Cruz-Maltino optou pelo Estádio Nilton Santos, uma escolha que despertou críticas do Flamengo, principalmente devido ao gramado sintético do estádio.
Dekko Roisman, gerente de relações institucionais do Flamengo, destacou a aparente contradição na escolha do Vasco, lembrando que Philippe Coutinho, jogador do clube, recentemente participou de uma campanha contra o uso de grama artificial. "Na semana passada, o Philippe Coutinho participou da campanha contra a grama sintética no futebol, e agora o Vasco toma a decisão de jogar na grama sintética", apontou Roisman.
Por outro lado, Marcelo Sant'Ana, dirigente do Vasco, defendeu a decisão, enfatizando a prioridade do bem-estar coletivo e a maturidade dos jogadores do clube em lidar com a situação. "Podemos ter preferência individual, mas o interesse coletivo tem que ser preservado. Os jogadores do Vasco são maduros o suficiente. Esse debate sobre a grama sintética é válido, mas o Nilton Santos tem uma grama homologada pela Fifa. Então não há impeditivo", afirmou Sant'Ana.
Marcelo Vianna, vice de competições da Ferj, também se pronunciou sobre a escolha, reconhecendo a surpresa, mas validando a legitimidade da decisão do Vasco. Ele ainda ressaltou o compromisso da federação e da polícia militar com a segurança no estádio, que estará preparado para receber até 36 mil torcedores.
Este clássico promete não apenas emoção dentro de campo, mas também reflete a complexidade das decisões administrativas fora dele, evidenciando as nuances e desafios enfrentados pelos clubes e entidades envolvidas no futebol carioca.
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